Certo dia, a solidão bateu à porta de um grande sábio. Ele convidou-a para entrar. Pouco depois, ela saiu decepcionada. Havia descoberto que não podia capturar aquele ser bondoso, pois ele nunca estava sozinho: estava sempre acompanhado pelo amor de Deus.
De outra feita, a ilusão também bateu à porta daquele sábio. Ele, amorosamente, convidou-a a entrar em sua humilde morada. Logo depois, ela saiu correndo e gritando que estava cega. O coração do sábio era tão luminoso de amor que havia ofuscado a própria ilusão.
Em um outro dia, apareceu a tristeza. Antes mesmo que ela batesse à porta, o sábio assomou a cabeça pela janela e dirigiu-lhe um sorriso enternecedor. A tristeza recuou, disse que era engano e foi bater em alguma outra porta que não fosse tão luminosa.
A fama do sábio foi crescendo e a cada dia novos visitantes chegavam, objetivando conquistá-lo em nome da tentação.
Em um dia era o desespero, no outro a impaciência. Depois vieram a mentira, o ódio, a culpa e o engano. Pura perda de tempo: o sábio convidava todos a entrar e eles saíam decepcionados com o equilíbrio daquela alma bondosa.
Porém, um dia a morte bateu à sua porta. Ele convidou-a a entrar. Os seus discípulos esperavam que ela saísse correndo a qualquer momento, ofuscada pelo amor do mestre. Entretanto, tal não aconteceu. O tempo foi passando e nem ela nem o sábio apareciam.
Os discípulos, cheios de receio, penetraram a humilde casa e encontraram o cadáver de seu mestre estirado no chão. Começaram a chorar ao ver que o querido mestre havia partido com a morte.
Na mesma hora, adentraram na casa a ilusão, a solidão e todos os outros servos da ignorância que nunca haviam conseguido permanecer anteriormente naquele recinto. A tristeza dos discípulos havia aberto a porta e os mantinha lá dentro.
Enquanto isso, em outra dimensão, levado pela morte, o sábio instalava-se em sua nova residência. Agora, só batem em sua porta os espíritos luminosos. E, amorosamente, ele continua convidando todos os que batem a entrar. E ninguém quer sair de lá, pois agora o grande mestre "mora no coração de Deus".
- Aivanhov e Yogananda – por Wagner D. Borges
PENSAMENTO DO DIA 27.11.24
Há 22 horas
wonderfull !!!
ResponderExcluirjan :)
Oi Márcia,
ResponderExcluirGostei da leveza desse texto, merecemos dainte do que estamos a assistir globalmente pela mídia sobre a tragédia que acontece no Haiti. Por falar nisso dá uma passadinha no Blog da Marli que nos leva a postagens interessantes sobre a história por trás dos fatos, somente para que possamos enxergar com outros óculos e sairmos dessa condição de espectadores passivos. O endereço dela é http://blogosferamarli.blogspot.com/. A rede nos enreda e é essa a diferença dos novos tempos, que a próxima geração aproveite bastante o que não tivemos oportunidade. É a evolução! Adorei as borboletas coloquei no meu blog. Obrigada pela dica!
Um grande abraço!
Maria do Rocio
Márcia,
ResponderExcluirprofundo ensinamento.
Pecebemos que tudo o que precisamos à nossa felicidade está em nós mesmos.
Anjo do coração,
te desejo uma semana de muita luz e alegria!!!
Um beijo,
Jorge
Nossa... que lindo!!!
ResponderExcluirQue blog gostoso de visitar. Não dá nem vontade de sair mais.
Só energia boa!
Valeu!!!
Bjão
Feliz 2010!!!
Na verdade amigo (a), eu, como você, que é porta launica lamuerte nos trazer ao nosso criador e criador de todas as coisas (incluindo o mal a ser o criador supremo de Deus) Eu amei-a, você deve colocar um tradutor.
ResponderExcluirParabéns pelo seu espaço.É maravilhoso!
ResponderExcluirUma semana de muita luz para você.
Prazer, adorei te ler...é um belo conto gostoso de se lido e seu blog é fofo cheio de poesia em cada cantinho, vai ser um prazer segui-la.
ResponderExcluirBeijooO
OI MARCIA SEU BLOG ALEM DE LINDO TEM UM EXCELENTE CONTÉUDO ESTAREI SEMPRE TE VISITANDO. BEIJOS CELINA
ResponderExcluirMárcia, o que posso dizer a você, que já não foi dito? Seu blog é uma delícia...seus posts lindos e interessantes...
ResponderExcluirSó me resta agradecer...
bj
Sonia
O texto é um gesto de amor de quem o escreveu, e seu, que o compartilhou. Mais do que sua essência, peço permissão para levá-lo e, desta forma, dividí-lo ainda mais.
ResponderExcluirAbraço terno.